Inês participa de audiência sobre Conselho de Comunicação .
A Abraço Sul Fluminense realizou na tarde deste sábado, 19/11, no Palácio Barão de Guapi, em Barra Mansa, audiência pública para discutir o Projeto de Lei que institui o Conselho Municipal de Comunicação. Para debater o assunto, compareceram ao encontro a deputada estadual Inês Pandeló (PT), que também é jornalista e secretaria da Frente Parlamentar em Defesa da Democratização da Cultura e da Comunicação na Assembléia Legislativa; o professor e jornalista Álvaro Britto; Cláudia Abreu, da Vale Rio; Roberto Souza, o Maninho, representante da Abraço Regional (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) e representantes de órgãos de imprensa da região.
Durante o encontro, Inês abordou o trabalho da Frente Parlamentar, inclusive a realização de audiências públicas para debater o novo marco regulatório da comunicação, com foco na democratização da informação. "Ao longo das décadas, os meios de comunicação tem estado nas mãos de poucos. A concessão das emissoras de rádio e televisão foi feita de maneira pouco transparente e nosso grande desafio hoje, é envolver toda a sociedade nesta discussão", destacou a deputada, ressaltando que a Comissão da Verdade, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, para apurar violações dos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 a 1988, colocará parte da história da comunicação em evidência.
Álvaro Britto disse da falta de espaço para os comunicadores da região e relatou os encaminhamentos ocorridos durante a realização do Fórum Regional de Comunicação. "Ainda temos um caminho a percorrer, levando até as comunidades uma leitura crítica das mídias e colocar em discussão a utilização das verbas publicitárias, que hoje são empregadas na promoção do governo ou do próprio governante. Também temos que considerar o tempo em que nossas crianças e jovens passam na frente da TV e do computador. Qual é a formação que estão recebendo", questionou Álvaro.
Cláudia Abreu fez um relato sobre a instituição do Conselho de Comunicação no país. "Efetivamente, o conselho ficou apenas no papel. A expectativa é de que com o marco regulatório consigamos avançar nesta questão", disse.
O funcionamento das rádios comunitárias foi comentado por Maninho. "Precisamos pautar esta discussão em nível municipal, estadual e federal. O direito de comunicar implica num amplo processo de democracia".
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Maninho sempre na luta pela verdadeira Rádio Comunitária
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