A deputada estadual Inês Pandeló (PT) participou na tarde de hoje, 19/08, da abertura da III Conferência de Mulheres de Barra Mansa. O evento foi realizado no auditório do Sest/Senat com objetivo de debater políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população feminina. Marcelle Lyra, da Superintendência dos Direitos da Mulher no Estado do Rio; Maria da Penha Silva, presidente do PT/BM, os vereadores Marcelo Borges (PT) e José Maurício (PT), a presidente da Associação Mulher e Cidadania de Barra Mansa, Dalva Forastieri, também prestigiaram a conferência. A formação feminina da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa abrilhantou o evento com a execução do Hino Nacional e outras melodias.
No encontro, Inês falou das conquistas femininas. "Só em 1932 tivemos direito ao voto e, hoje, em 2011 temo0s a primeira presidenta do país – Dilma Rousseff. Avançamos, mas ainda é preciso mais, para o pleno exercício da cidadania. Embora 52% das famílias brasileiras sejam chefiadas por mulheres, ainda somos minoria nos cargos mais elevados das empresas privadas e nos espaços do Poder Público. A autonomia das mulheres e a erradicação da pobreza é nosso principal desafio para os próximos anos", destacou a deputada.
Marcelle Lyra reafirmou a necessidade das políticas para as mulheres. "Cinquenta e um por cento da população brasileira é composta por mulheres e as negras, são as que mais enfrentam dificuldades no que se refere ao emprego formal e a escolaridade. A gravidez precoce é outro problema que precisa ser trabalhado de maneira preventiva na faixa etária entre 14 e 19 anos, embora a taxa de fecundação tenha diminuído nos últimos anos", explicou.
Durante o encontro, foi divulgada a aprovação da Lei, de autoria do vereador Marcelo Borges, que cria o Conselho dos Direitos da Mulher em Barra Mansa.
Vítimas do desabamento protestam em Barra Mansa
Os moradores das Orlando Brandão, Jorge Elias Gerairdine, Melvim Jones e São Jorge, em Barra Mansa, afetados pelo deslizamento de terra, que ocasionou o desabamento de dois prédios e a interdição de outros quatro imóveis, no último dia 26 de julho, realizaram na tarde de hoje, um ato público pedindo agilização na apuração das causas da tragédia. A manifestação também teve a finalidade de chamar a atenção da população para o problema que atingiu, até o momento, cerca de 50 famílias, oito comerciantes, e tem colocado em risco outras residências e estabelecimentos do local.
Maria Célia de Sampaio Dias, que tinha um comércio há 22 anos no local, disse que os moradores esperam por justiça. "Perdemos nossas casas da noite para o dia e estamos aguardando uma definição concreta sobre o problema a fim de reestruturar nossas vidas".
Durante a manifestação a deputada Inês Pandeló fez contato com o Departamento de Recursos Minerais do Estado que informou sobre a divulgação de um novo laudo na próxima semana. O documento, segundo o coordenador Cláudio Amaral aponta algumas medidas que a prefeitura deverá adotar no local já nos próximos dias. Mas ele adiantou que, ainda não é o documento conclusivo. "Não temos como fazer um estudo mais minucioso em virtude dos escombros".
Inês também fez contato com a Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos do Estado. De acordo com informações repassadas pelo órgão o cadastro das vítimas no programa do Aluguel Social foi enviado para o vice-governador, Luiz Fernando Pezão. "Na próxima semana, solicitarei ao governador Sérgio Cabral agilização na publicação deste decreto que beneficiará as famílias afetadas pelo problema. Com relação às outras quatro famílias, que tiveram seus imóveis interditados nos últimos dias, vamos encaminhá-los à secretaria para serem cadastrados", concluiu Inês.
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