terça-feira, 16 de março de 2010

Ministro da Cultura, Juca Ferreira, fala da importância do rádio ao programa Bom Dia Ministro, que é transmitido ao vivo para emissoras de rádio em todo o Brasil.

     O rádio talvez seja o meio mais popular, amplo e ouvido, ou seja, o que tem mais contato com a população. Porque não exige atenção absoluta, pode-se fazer qualquer coisa com rádio ligado. O rádio não pode ser subestimado, pois é estratégico pra tudo. Para o desenvolvimento cultural, informação, lazer, o debate e o enfrentamento das questões que afligem a população. É um instrumento que precisa ser valorizado e incorporado nas políticas públicas também. Estamos fazendo agora um edital para as rádios públicas no Brasil. É uma sinalização por parte do Ministério da Cultura de que precisamos fortalecer essas rádios, que não concorrem com as privadas, que têm um outro perfil. A rádio pública tem um papel de prestar serviços sociais importantes, manter a população informada sobre direitos, oportunidades e políticas que podem enfrentar e servir à população.

 

Ministro Juca Ferreira  valoriza as Rádio Comunitária no programa dizendo  que o sistema brasileiro de rádio e comunicação  precisa incorporar a  Rádio Comunitária  como importante instrumento de comunicação.
 

     Precisamos avançar na valorização da rádio comunitária. Diferentemente  da rádio comercial ou da pública, a comunitária tem um outro papel: é uma voz de expressão da comunidade e um meio de comunicação interna que possibilita que essa população se organize e adquira personalidade.

     Deve ser pensada como uma parte do sistema de rádio e comunicação no Brasil, com uma singularidade muito delimitada. O Ministério da Cultura já está abrindo, junto com a Abraço, que é a Associação Brasileira das Rádios Comunitárias, um edital exatamente para incentivar o desenvolvimento dessa rádio que é muito singular, que joga um papel importante.

    Tenho visitado os estados no Brasil, e entrei em contato com rádios comunitárias que prestam serviços às comunidades indígenas e caboclas que vivem na floresta ou em situação de isolamento. No interior do Nordeste, em regiões onde a seca castiga profundamente a população que vive isolada. E essa rádio acaba sendo o grande instrumento de agregação daquela comunidade. Nas periferias, visitei uma rádio comunitária em Belo Horizonte e fiquei muito impressionado com a audiência e com a agilidade que tem de refletir os problemas da comunidade. É um instrumento importante de comunicação e que o sistema brasileiro de rádio e comunicação

precisa incorporar.

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