sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Preste atenção no que o Boris esta falando .
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Entidades defendem Conselho de Comunicação do Ceará em manifesto .
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
MINICOM e ANATEL criminaliza as RADCOM, o que a UDR não conseguiu fazer com os Trabalhadores Sem Terra – MST .
Vejam vocês que ironia!! O Ministério das Comunicações em conluio com a Anatel e o Mercado das Comunicações conseguiram outro jeito de criminalizar o movimento das rádios comunitárias. Vocês se lembram de algum tempo atrás, quando a UDR tentou imputar aos trabalhadores sem terra a condenação de não participar de programas de reforma agrária se tivessem participado da ocupação de alguma área?
Pois é. Agora a Abert e seus asseclas conseguiram imputar aos radialistas comunitários essa condenação. Ou seja, impuseram ao Ministério das Comunicações e á Anatel a condenação das rádios comunitárias pelo arquivamento de seus processos "POR EXERCÍCIO/OPERAÇÃO ILEGAL DE SERVIÇO DE RADIDIFUSÃO COMUNITÁRIA, NOS ÚTIMOS CINCO ANOS, CONFORME RELATÓRIOS DA ANATEL".
Isso significa que as rádios realmente comunitárias estarão todas impossibilitadas de terem os seus processos deferidas, pois devido à omissão do próprio Ministério que criou um monte de barreiras burocráticas para se conseguir a autorização e da Anatel que mantém trancado a sete chaves os planos de referência que destinam os canais às comunidades, as comunidades tem feito uso de seu direito constitucional à livre manifestação de pensamentos e à democratização do acesso à informação e tem montado as suas emissoras em quase todas as localidades desse país.
ISSO É UM ABSURDO!!!!!
domingo, 24 de outubro de 2010
Comunicação não deve ser confiada aos donos da mída .
Ana Rita Marini – FNDC
A comunicação é uma coisa muito importante para ser confiada apenas aos "donos da mídia", diz o jornalista Edgard Rebouças, parafraseando o colega francês George Clemanceau (em citação de 1910: "La guerre! C'est une chose trop grave pour la confier à des militaries"). Tampouco deve ficar exclusivamente nas mãos do Estado, complementa. O atual momento político/eleitoral brasileiro é de aproveitar a próxima leva de parlamentares que assumirá em 2011 para fazer um trabalho de esclarecimento quanto à necessidade de um marco regulatório para as comunicações.
Professor da Universidade Federal do Espírito Santo, Rebouças* avalia que os radiodifusores brasileiros adotam uma estratégia equivocada ao tentarem manter "seus castelos de areia com vista eterna para o mar". Para ele, a anomalia provocada por Sarney e Antônio Carlos Magalhães entre 1985 e 1988, com a distribuição das 1.028 concessões de rádios e TVs, está com os dias contados. "Serão engolidos mais cedo do que pensam", prevê.
De acordo com Rebouças, um novo marco regulatório para o setor, com características democratizantes, precisa estabelecer a criação de um Conselho Nacional de Comunicação, inclusive com instâncias regionais; a criação de observatórios de mídia no âmbito das universidades federais, envolvendo o maior número possível de atores sociais e a inclusão de conteúdos de educação para a mídia nos currículos escolares de nível fundamental. Leia a entrevista seguir.
e-Fórum – O que representa para o País um marco regulatório para o setor das comunicações? Ele é importante? Por que?
Edgard Rebouças – Primeiro temos que definir de que "país" estamos falando. No caso das comunicações, tenho trabalhado com quatro possibilidades bem diferentes de visões a respeito do que é bom ou deixa de ser bom para o "país", pois tudo depende dos interesses envolvidos. Podemos, então, pontuar esta resposta sobre quatro vertentes de universos comunicacionais para o Brasil: a vertente dos empresários do setor, a dos políticos, a dos especialistas e a da sociedade – que pode ser representada aqui pela quase totalidade da população que tem acesso diário a diversos processos comunicacionais, mas que não tem a menor idéia do que estamos tratando aqui.
No caso dos empresários do setor, acredito que um marco regulatório claro será benéfico para todos, e terão mais possibilidades de faturar do que atualmente. Já está mais do que provado que o modelo da "mão invisível do mercado" gera muito mais incertezas e crises do que bons resultados. E tais bons resultados, quando vêm, são cíclicos e em ondas cada vez mais curtas.
Os que se posicionam contra qualquer tipo de regulação são exatamente aqueles que se mantiveram "na crista da onda" por muito tempo, e não sabem navegar entre marolas. Os radiodifusores brasileiros, por exemplo, adotam uma estratégia equivocada; querem manter seus castelos de areia com vista eterna para o mar, mas com o atual quadro de anomia que insistem em manter, serão engolidos mais cedo do que pensam. Basta ver o lucro líquido no último ano do principal grupo de mídia do país: pouco mais de R$ 1,5 bilhão. No mesmo período, só a Casas Bahia gastou em publicidade o dobro disso.
Outro exemplo foi a decepção, por parte de muitos empresários, com a não entrada dos rios de capital estrangeiro que esperavam receber após a emenda ao artigo 222 da Constituição. Nada. Tirando o acordo da Abril com a Nasper, da África do Sul, nenhuma das grandes corporações (Warner, Disney, News, Viacom, Sony…) quis investir nos grupos brasileiros. Por qual motivo? Exatamente pela insegurança da falta de um marco regulatório.
O interessante é observar que só exigem alguma regulamentação para defenderem seus pequenos interesses, como o caso da disputa com as telefônicas, estas sim, habituadas a operar em mercados regulados, e com o muito mais poder de fogo para, quando quiserem, convencerem os facilmente influenciáveis deputados e senadores que os radiodifusores acreditam ter do seu lado.
E isso nos leva à segunda vertente de universo comunicacional de nosso país: a classe política. É provável que a médio prazo teremos uma geração de homens – e mulheres (!!!) – públicos que não seja mais herdeira daquela anomalia provocada por Sarney e Antônio Carlos Magalhães entre 1985 e 1988 com a distribuição das 1.028 concessões de rádios e TVs. Mesmo na legislatura que está acabando este ano, onde muitos deputados, senadores e governantes ainda são diretamente ligados a empresas de mídia, seria difícil juntar um grande número de políticos/radiodifusores que pensem em uníssono.
O mercado (e a militância pela democratização) super valoriza a atuação desses personagens. Se observarmos bem, a maioria que resta faz parte do baixíssimo clero. O que precisamos é aproveitar esta próxima leva de parlamentares que entrará em 2011 e fazermos um trabalho de esclarecimento quanto a necessidade de um marco regulatório.
e-Fórum – Em que consiste a terceira vertente sobre a comunicação brasileira?
André Rebouças – A terceira visão sobre o mesmo caso é a dos especialistas e estudiosos na área, quase todos – poucos – figurinhas fáceis nas atividades em prol da democratização da comunicação e nas páginas desta publicação. O problema é que temos dificuldade de tratar destes temas até com nossos estudantes de graduação. É frustrante falar para uma turma sobre artigo 221, PNBL, Confecom, FNDC etc., se ao longo de seus 20, 20 e poucos anos de vida, nunca lhes foi apresentado um exemplar da Constituição. Nem em casa, nem na escola. O que acontece é quase que uma pregação no deserto. A não ser em fóruns como este, não há muito espaço para as propostas vindas desse grupo, mesmo que sejam altamente qualificadas. O que mais me alegra é que nenhum de nós abandona a tarefa de Sísifo que assumimos, sempre empurrando a pedra até o alto da montanha, mesmo sabendo que ela vai rolar tudo de novo.
E o quarto ator social dessa trama é exatamente aquele que deveria ser o primeiro: o espectador/leitor/ouvinte/usuário. Mas, como historicamente seu papel foi colocado pelos demais envolvidos como o de mero receptor, fica muito difícil querer que se posicione, ou até se interesse pela questão de um marco regulatório para as comunicações.
Tirando as poucas pessoas organizadas em torno de entidades como o FNDC, o Intervozes, a Campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" ou de alguns grupos no interior dos movimentos de mulheres, negros, homossexuais, direitos humanos e de profissionais do setor, os brasileiros não têm a menor idéia da complexidade do que estamos tratando. Mesmo que qualquer medida que venha a ser adotada tenha relação direta com seu cotidiano.
Mas isso não é fenômeno restrito ao Brasil, sequer ao caso das comunicações. Se as pessoas não se manifestam aberta e conscientemente sobre temas tão visíveis como esgoto, educação, saúde, segurança e outras prioridades, por que irão se incomodar com o conteúdo da novela, com a baixaria no programa policialesco, com a concessão do deputado Fulano ou Sicrano, com o padrão japonês, americano ou europeu? É necessário aqui uma ação de longo prazo. Se os ambientalistas estão levando décadas para conscientizar a sociedade sobre suas pautas, qual a nossa previsão para falarmos de democratização das comunicações como se fala de aquecimento global?
e-Fórum – Atualmente, uma comissão interministerial organizada pelo governo estuda propostas de revisão para o atual marco regulatório da comunicação brasileiro, que já tem mais de quatro décadas. Qual seria, na sua opinião, o ponto de partida para este estudo? Como pode/deve ser a parcela de contribuição da sociedade civil neste processo?
Edgard Rebouças – A primeira medida seria a de o presidente da vez assumir que tal tema se trata de uma questão de Estado e não de governo; pouco menos para começar a ser tratado aos 44 minutos do segundo tempo.
Outra, que não acredito em comissões de trabalho tão amplas e ligadas a tantas autoridades. Particularmente, gosto muito do modelo canadense, que tem como princípio que as propostas de políticas públicas sejam debatidas com um amplo conjunto da sociedade antes de serem levadas para a apreciação do Parlamento. Por exemplo, a primeira grande reformulação das políticas para os setores de cultura, ciências e comunicação foi encomendado ao diplomata Vincent Massey em 1949. Ele montou um grupo de especialistas e circulou por todo o país ouvindo sugestões; em dois anos em meio foram feitas 114 audiências que culminaram em 462 propostas. Quase todas se reverteram em artigos da Lei publicada em 1957. Demorou muito? Sim. Mas é dessa forma que são traçadas políticas públicas. Em 1985, quando sentiram a necessidade de mudanças na Lei, formaram outra comissão, dessa vez encabeçada por dois acadêmicos: Gerald Caplan e Florian Sauvageau. O objetivo era propor mudanças na legislação da rádio e da televisão. Ao final de dois anos, a comissão fez 165 audiências públicas, com propostas que resultaram na atual Lei de 1991.
e-Fórum – Que questões mais específicas, neste novo marco regulatório, podem concorrer para a democratização dos meios de comunicação?
Edgard Rebouças – São tantas questões carentes de regulação neste setor, que querer colocar tudo em uma grande Lei Geral seria um trabalho enorme e infrutífero, já que os fenômenos comunicacionais são muito mais ágeis que os processos políticos. Por isso, tenho defendido três pontos básicos:
1. O da criação de um Conselho Nacional de Comunicação, com instâncias estaduais e municipais, a exemplo do que existe nos demais setores que dividem conosco o Titulo VIII da Constituição – Da Ordem Social –, como saúde, educação, meio ambiente, infância e juventude. Teríamos, assim, a possibilidade de ter os temas das comunicações sendo debatidos permanentemente, com o estabelecimento de políticas pontuais para cada situação.
2. O da criação de observatórios de mídia no âmbito das universidades federais, envolvendo o maior número possível de atores sociais. Tais instâncias poderiam fazer um acompanhamento sistemático de programas, programações, conteúdos e processos comunicacionais com o objetivo de gerar propostas que se reverteriam em ganhos qualitativos para a sociedade e até ganhos financeiros para empresas do setor.
3. O da inclusão de conteúdos de educação para a mídia nos currículos escolares de nível fundamental. Seria uma possibilidade de proporcionar às futuras gerações não apenas uma leitura dos meios, mas também uma apropriação de todas suas potencialidades para uma verdadeira sociedade da informação e do conhecimento.
e-Fórum – É viável e/ou desejável, no novo marco, um cenário regulatório com maior controle social?
Edgard Rebouças – O controle social é desejável, mas não acredito que possa ser feito de forma efetiva a curto prazo, exatamente pela falta de envolvimento da sociedade com as questões das comunicações. A quantidade de pessoas que conseguimos, a toque de caixa, que participassem das etapas da Confecom, já foi uma grande conquista, mas na maioria dos casos éramos nós falando para nós mesmos.
O controle social só será possível quando a sociedade entender que não basta fazer parte do cenário comunicacional, mas que precisa tomar parte. Não é o controle remoto que dá poder ao espectador, mas sim a manifestação de sua opinião. Quem dera as conversas de bar, de corredores e de salões de beleza fossem sobre o que efetivamente está sendo (ou não) tratado na novela ou nos jornais, e não somente que Fulana vai casar com Sicrano e isso vai prejudicar a empresa de Beltrana.
e-Fórum – Existe, noutro país, um modelo de regulamentação da comunicação sobre o qual o Brasil deva se espelhar para criar o seu?
Edgard Rebouças – Todos os países onde as comunicações ocupam certo protagonismo na sociedade têm mecanismos de regulação, seja por meio de legislações específicas ou de instâncias reguladoras. Até a Meca do liberalismo, os Estados Unidos, tem sua Comissão Federal de Comunicação (FCC), e com muitas posturas em prol do interesse público que merecem elogios. No entanto, não será importando modelos que teremos um marco regulatório ideal para o Brasil.
Temos que levar em conta nossas peculiaridades, analisando o que funciona ou não em situações semelhantes em outro paises, para vermos se podemos adorar aqui ou não. Como as comunicações envolvem principalmente questões culturais, não basta traduzir a letra da música para que faça sucesso. Dessa forma, um aspecto fundamental para o estabelecimentos de políticas para o setor é da garantia do máximo possível de diversidade, pluralismo e independência do mercado e do Estado.
e-Fórum – As empresas tentam se preservar de qualquer tipo de controle social. Em paralelo, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) anunciou a criação de um conselho de auto-regulamentação para definir regras próprias para o jornalismo. O senhor acredita que essas empresas ainda conseguirão, por muito tempo, negar as deliberações da I Conferência Nacional de Comunicação?
Edgard Rebouças – Toda iniciativa de acompanhamento de sua prática e de seu conteúdo por parte da mídia é válida; da mesma maneira que o são a Comissão Nacional de Ética da Fenaj e as comissões dos sindicatos de jornalistas pelo país a fora. O fato de a ANJ, enfim, criar seu "Conselho de Auto-regulamentação", merece aplausos, contanto que funcione, e mesmo que o faça após quase 19 anos da criação de seu Código de Ética, em 23 de novembro de 1991.
Será enriquecedor, porém, observar como os membros do novo conselho irão se comportar em relação aos 10 pontos listados em seus preceitos: "1. Manter sua independência. 2. Sustentar a liberdade de expressão, o funcionamento sem restrições da imprensa e o livre exercício da profissão. 3. Apurar e publicar a verdade dos fatos de interesse público, não admitindo que sobre eles prevaleçam quaisquer interesses. 4. Defender os direitos do ser humano, os valores da democracia representativa e a livre iniciativa. 5. Assegurar o acesso de seus leitores às diferentes versões dos fatos e às diversas tendências de opinião da sociedade. 6. Garantir a publicação de contestações objetivas das pessoas ou organizações acusadas, em suas páginas, de atos ilícitos ou comportamentos condenáveis. 7. Preservar o sigilo de suas fontes. 8. Respeitar o direito de cada indivíduo à sua privacidade, salvo quando esse direito constituir obstáculo à informação de interesse público. 9. Diferenciar, de forma identificável pelos leitores, material editorial e material publicitário. 10. Corrigir erros que tenham sido cometidos em suas edições". Acredito que se for montado um conselho sério, terão um trabalho enorme.
Há uma frase do jornalista e homem político francês George Clemanceau que ficou famosa na década de 1910, que diz o seguinte: "La guerre! C'est une chose trop grave pour la confier à des militaries". Gosto de parafraseá-la: A comunicação é uma coisa muito importante para ser confiada apenas aos "donos" da mídia. Tampouco deve ficar exclusivamente nas mãos do Estado.
Sobre se os empresários vão continuar ignorando os resultados Confecom, diretamente sim, pois isso é patológico. O problema maior é o Executivo e o Legislativo também continuarem ignorando. No entanto, confio que a médio e longo prazo teremos uma outra configuração do cenário comunicacional brasileiro, ainda mais porque se não acreditarmos nisso, é melhor irmos trabalhar com outra coisa.
*José Edgard Rebouças é jornalista, mestre em Sciences de l'Information et de la Communication – Université Grenoble 3 e doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, com estágio de pesquisa na Université du Québec à Montréal (2003). Atualmente é professor da Universidade Federal do Espírito Santo, coordenador do Observatório da Mídia Regional, diretor de Relações Internacionais da Intercom e editor do Global Media Journal – Brazilian Edition. Sua experiência na área de Comunicação tem ênfase em Indústrias Culturais e Políticas de Comunicação, especialmente sobre os temas televisão, jornalismo e globalização.
http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=600618
TV Globo perde direitos no bilionário Campeonato Brasileiro.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o Termo de Cessação de Conduta (TCC) apresentado pela Rede Globo
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TV Globo perde direitos no bilionário Campeonato Brasileiro.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o Termo de Cessação de Conduta (TCC) apresentado pela Rede Globo, em que a emissora abre mão do direito de preferência na próxima negociação de compra dos jogos do Campeonato Brasileiro, prevista para 2011. No documento, o Clube dos Treze se compromete a não incluir a cláusula de preferência nos contratos posteriores, permitindo que as empresas interessadas concorram em situação de igualdade.
O acordo foi aceito em sessão que julgaria o suposto cartel entre Globo e Band para a transmissão do campeonato. Segundo o *Portal Imprensa*, o Clube dos 13 costurou um acordo para dar direitos a Globo de cobrir a proposta de qualquer concorrente para a veiculação dos campeonatos de 2012 e 2014.
Com a medida, o conselheiro relator do caso, César Mattos, informou que será solucionado o problema concorrencial sem reduzir uma das principais fontes de renda dos clubes: a venda dos direitos de transmissão do campeonato. Caso a emissora reincida na suposta infração, o Cade reabrirá o processo e multará os envolvidos.
O Cade informou em seu portal que o TCC tem quatro pontos principais. O primeiro é que o leilão para escolha da transmissão deve ter critérios claros e objetivos. O Clube dos 13 também se compromete a eliminar a cláusula de direito de preferência a partir de 2011. O terceiro é fazer vendas separadas por mídia (TV aberta, TV fechada, pay per view, internet e telefonia móvel), o que permitirá a empresas de outros setores, não sób emissoras de televisão, concorrer. As interessadas poderão dar lances para apenas uma mídia ou mais, sendo possível apresentar uma oferta para o pacote completo.
O último compromisso é mudar a regra de sublicenciamento: a sublicenciada passará a escolher a partida que quer divulgar. O *Portal Imprensa *explicou que, com essa medida, o donatário da transmissão não será obrigado a ceder aos concorrentes interessados os jogos remanescentes ou negociar jogos que não tenha interesse de transmitir.
sábado, 23 de outubro de 2010
Campanha de Serra é flagrada distribuindo alimentos em Caminhão carregando com sacolas com alimentos e propaganda do candidato tucano no RS.
Caminhão carregando sacolas com alimentos e propaganda do candidato tucano foi apreendido no final da tarde desta quinta feira, entre os municípios de Coxilha e Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Três pessoas foram presas e encaminhadas à Polícia Federal. Segundo denúncia encaminhada ao MP Eleitoral, caminhão saiu do comitê central de Serra em Passo Fundo carregado de sacolas com alimentos para serem distribuídos na periferia do vizinho município de Coxilha. Junto com a sacola pessoas recebiam bandeira de Serra.
RedaçãoData: 21/10/2010
A Polícia Rodoviária Estadual do Rio Grande do Sul, em ação articulada com a Polícia Federal e com o Ministério Público, prendeu no final da tarde desta quinta-feira um caminhão da campanha de José Serra (PSDB) e três pessoas que foram flagrados distribuindo sacolas com alimentos no bairro Cohab, município de Coxilha, próximo a Passo Fundo. Há alguns dias, um caminhão de som da campanha de Serra foi visto circulando em Passo Fundo carregando sacolas com alimentos. Militantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) conseguiram fotografar o caminhão transportando ranchos e comunicaram a polícia e o Ministério Público Eleitoral.
Nesta quinta, o caminhão saiu do comitê central da campanha de Serra em Passo Fundo e foi até Coxilha onde, no bairro Cohab, distribuiu cerca de 30 sacolas de alimentos. Tudo foi devidamente fotografado. No retorno a Passo Fundo, o caminhão acabou sendo parado em um posto de pedágio e foi apreendido, ainda carregando sacolas com alimentos. Três pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Federal de Passo Fundo. O delegado Celso André está cuidando do caso.
O promotor eleitoral Paulo Cirne recebeu a denúncia de que um caminhão estaria percorrendo a periferia de Coxilha, distribuindo alimentos. Junto com a sacola de alimentos, os beneficiados estariam recebendo uma bandeira da campanha de José Serra. Paulo Cirne alertou para o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar que interceptou o caminhão carregado ainda com várias sacolas de alimentos.
Dois dos detidos admitiram à Polícia Federal que distribuíram alimentos com fins eleitorais. O terceiro disse que só falará em juízo.
FONTE: SITE CARTA MAIOR
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Anatel nega outorga a rádio que já operou sem autorização .
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Militância estoura dois aparelhos clandestinos da candatura Serra .
EDITORIAL
Brasil de Fato 399 21 a 27 de outubro de 2010
O segundo, foi o jantar e a reunião (secretos) em dois hotéis de Foz de Iguaçu (PR), financiados pela Globo e organizados pelo senhor Raphael Eckmann, atualmente Investor Relations at Tarpon Investment Group São Paulo e região – Brasil, e que, durante quatro anos (2003 e 2007), foi Commercial Manager da Globosat (setor serviços financeiros). O encontro reuniu 130 investidores de todo o mundo. A cereja deste bolo foi Fernando Henrique Cardoso. O príncipe dos sociólogos, ali, presidia o leilão do Brasil, provavelmente para a venda de novas estatais, como fez em sua gestão: dinheiro podre e financiamento do BNDES. Certamente por isto, naquele mesmo momento, no debate entre os presidenciáveis na Rede TV, quando perguntado, pela candidata Dilma, se iria privatizar as empresas de energia, o candidato tucano não tenha conseguido responder: a reunião em Foz, que acontecia naquele mesmo momento, ainda estava em curso. Ele, portanto, não sabia dos acertos a que havia chegado o senhor Cardoso.
Questionados sobre estes fatos, os dois tucanos encontraram as piores justificativas, regadas de uma overdose de cinismo. De acordo com Serra, ele não sabia de nada sobre os panfletos. Acontece que, como é público, o candidato tucano, há uns dez dias, esteve reunido com representantes e militantes do grupo paramilitar e fascista Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e da organização ultradireitista Tradição Família e Propriedade (TFP). Estas organizações participaram da conspiração e do golpe de 1964 e foram dos mais ferozes defensores da ditadura, opondo-se até o final a qualquer abertura. No caso, o CCC, aliado aos esquadrões da morte e aos mais violentos aparelhos de repressão (Oban, Doi-Codi, Cenimar, Deops, etc.), participou diretamente dos sequestros, prisões em cárcere clandestino, torturas, assassinatos e ocultação de cadáveres de militantes da resistência contra a ditadura. Além de ter sido responsável por vários atentados a bomba, invasão de teatros, livrarias etc.
No caso de FHC, impossibilitado de negar sua presença nos hotéis Cataratas e Internacional de Foz de Iguaçu, admitiu que lá esteve, mas "fazendo uma palestra". Em seguida, tentou desmentir e desqualificar o que os jornalistas independentes e blogueiros divulgaram sobre seu encontro com os tais investidores internacionais. Ou seja, que FHC funcionava como um corretor de venda do nosso país e de nossas empresas públicas. Mas o que o ilustre palestrante não conseguirá jamais explicar é o fato de que, na véspera de sua chegada ao local da conferência, desembarcou em Foz um grupo de seus assessores, que se reuniram com os investidores para preparar a reunião do dia seguinte. Ou seja, as informações dos jornalistas independentes e blogueiros são absolutamente corretas.
Disso tudo, ressaltamos duas evidências. Primeiro: caso o senhor José Serra seja eleito (do que duvidamos), formará um governo em que estarão necessariamente representados a TFP, o CCC, os integralistas e monarquistas – além, é claro, do DEM – do senhor Bornhausen (ex-PFL e ex-Arena); do PPS – do senhor Roberto Freire, e outros assemelhados. Descontados o Estado Novo e a ditadura pós- 1964, será o primeiro caso de um gabinete fascista puro-sangue que conheceremos. Um gabinete formado pelas mais arraigadas forças golpistas do nosso país, com comprovada prática de montar e fazer funcionar eficientemente o terror de Estado.
Segundo: fica evidente o importante papel que tem a militância, no corpo a corpo da campanha, sobretudo nesta reta final. Tanto a gráfica, quanto a reunião em Foz, foram descobertas por militantes. No caso da gráfica, foi possível a articulação imediata com a coordenação da campanha do PT, em São Paulo, que, juntamente com a militância, organizou o estouro do aparelho. No caso de Foz, embora a coordenação nacional da campanha houvesse sido imediatamente comunicada, a urgência da ação e as distâncias a serem percorridas – somadas ao fato da reunião ter ocorrido no mesmo momento do debate dos candidatos na Rede TV, acabaram por impedir uma ação mais articulada.
Observação – O Brasil de Fato imprimiu dois milhões de exemplares de um caderno especial (que se segue encartado nesta edição) sobre as eleições, para serem distribuídos em todo o Brasil. Quem estiver interessado em participar deste mutirão, entre em contato com jornal pelo telefone (11) 2131 0800 ou mande correio eletrônico para: distribuicao@brasildefato.com.br
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Artistas e intelectuais repetem palanque como em 1989 .
• Ato reúne centenas de artistas e intelectuais em apoio à Dilma
• Dilma: "É possível erradicar a pobreza nos próximos anos"
• Parlamentares e dirigentes do PSOL dão apoio crítico a Dilma
• Leia o poema "Os Filhos da Paixão", de Pedro Tierra
• Ambientalistas que estavam com Marina manifestam apoio a Dilma
Empregos em SP, MG e RJ: Lula 5,900 milhões X FHC 225 mil
-- A Abraço RJ é uma entidade sem fins lucrativos ligada às Rádios Comunitárias do estado do Rio de Janeiro. Conheça o nosso blog : www.abracorj.blogspot.com
Grande ato em prol da campanha Dilma PRESIDENTE .
Grande ato em prol da campanha Dilma PRESIDENTE , Para o Brasil seguir mudando.
Dia 22 de outubro, sexta feira as 16h, caminhada saindo da Praça da Prefeitura de Volta Redonda em direção à Praça Juarez Antunes.
Presenças do Vice-Governador Pezão, Ministra Nilcea Freire e do Senador eleito Lindberg Farias, dentre outros.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Manifesto de cristãos, evangélicos e católicos pela eleição de Dilma: em favor da vida e da vida em abundância .
"Se nos calarmos, até as pedras gritarão!"
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Sua oportunidade real, não perca esta promoção .
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Veja nossos apoios na atual conjuntura política no Rio de Janeiro.
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maninho sempre na luta pela verdadeira rádio comunitria
domingo, 17 de outubro de 2010
Crime eleitoral: PF faz busca e apreensão de panfletos criminosos contra Dilma .
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maninho sempre na luta pela verdadeira rádio comunitria
Debate hoje na Rede TV .
Vamos manifestar nossas opiniões nas redes sociais e fazer a #coberturacolaborativa mais democrática das eleições 2010.
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maninho sempre na luta pela verdadeira rádio comunitria
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
AOS COMPANHEIROS DE LUTA .
É com muito prazer que comunico a todos que a Abraço nacional está integrando o comitê de midias comunitárias da campanha da DILMA, e me foi incumido de informar a todos pois, temos que eleger a companheira DILMA nas eleiçoes do dia 31 de outubro, lembramos que está em jogo todo um projeto, de crescimento e sustentabilidade do nosso pais, por isso conclamos os companheiros das Rádios Comunitárias do estado do Rio e simpatizantes que saiam às ruas peçam votos para DILMA não esqueça, votar no Serra é retroceder em tudo que ja conseguimos em prol do movimento.
Agora temos que garantir por completo a vitória de Dilma nas urnas, para o nosso país continuar crascendo.
SÓ ALGUNS PONTOS POSITIVOS DO GOVERNO LULA PARA OS MOVIMENTOS .
Adiantamento dos aumentos anual de salário
Abertura dos pontos de cultura
dialogo com os movimentos
Abertura de credito aos brasileiros
Criação de milhões de novas vagas de empregos
Valorização do estudante universsitário e tecnico .
Criação do salário nacional aos Professores
revitalização dos estaleiros nacionais
Aumento da Exportação
Os programas sociais
Valor da cesta basica mais baixo
Material de contrução accessível a todos
Gente ainda temos um acordo do movimento de Rádios comunitárias que foi grantida na conferencia Nacional de Comunicação que devemos defender elegendo Dilma, pois em um possível governo Serra isso tudo vai por agua abaixo .
A ABRACO É DILMA E PRONTO,
VAMOS A LUTA COMPANHEIROS
MANINHO e Carlito
diretores da Abraço RJ
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Alguns pontos negativos do GOVERNO Serra em São Paulo
Serra não criou os genéricos, mas sim o o ex-ministro Jamil Haddad, que criou o Decreto 793, em 5/04/93″. Em 1992, foi convidado pelo presidente Itamar Franco para assumir o ministério da Saúde, onde ampliou a abrangência do Sistema Único de Saúde e criou os medicamentos genéricos pelo Decreto nº 793, de 5 de abril de 1993 que determinava a existência da denominação do componente ativo nas embalagens dos medicamentos em tamanho maior que a marca.
Da mesma forma, Serra se "esquece" de mencionar outros atores importantes e nada coadjuvantes quando se refere ao Programa Nacional de Combate à AIDS. Relata sempre que foi o mais importante, senão o único, agente responsável pela implantação do Programa, tentando obscurecer os trabalhos fundamentais desenvolvidos desde meados da década de 80 pelos médicos Pedro Chequer, Euclides Castilho, Luís Loures e Celso Ferreira Ramos Filho, além da coordenação realizada dentro do Ministério da Saúde, no início da década seguinte, pelo ex-ministro Adib Jatene e pela bióloga Dra. Lair Guerra de Macedo Rodrigues.
Tanto esforço não valeu muito no município de São Paulo, que parece não ter feito a lição de casa no que diz respeito à redução da mortalidade associada à AIDS nos últimos anos – entre o final da gestão Serra e o começo da gestão Kassab (2008-2009). Segundo dados da própria Secretaria Municipal de Saúde, houve um aumento do número de óbitos pela doença no município, contrariamente ao que aconteceu no resto do país.
a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Fonte: DIAP — "Quem foi quem na Constituinte";pag. 621.
Carta da Apeoesp - Associação de Professores do Estado de São Paulo
Antes de tudo, saiba que um professor da rede pública do Estado de São Paulo está com salário menor que no Acre. Com todo o respeito ao povo acreano, o PIB de São Paulo é o maior do país, mas o salário dos professores é um dos piores do Brasil.
Os professores da categoria O, por alguma razão ilógica que ainda estamos tentando compreender, após término de contrato terão que ficar 200 dias afastados das salas de aula. Isto significa que, se um professor está cobrindo uma licença de três meses, após esse período cessa o contrato e ele precisa ficar 200 dias em casa.
As perguntas óbvias que surgem imediatamente são: Acaso deixaremos de precisar trabalhar durante 200 dias? Nossos filhos deixarão de comer durante 200 dias? Sob quais argumentos o governo aprovou uma lei tão absurda e sem sentido?
O que parece é que a lei é um desestímulo a que os professores participem das atribuições de aula, e cubram licenças como professores eventuais, o que acontece muito.
Isso porque um professor contratado exige que se recolha INSS, que se pague horas de HTPC, dentre outros benefícios que o eventual não tem.
Há alguns anos o governo tucano de São Paulo vem enviando às escolas revistas com aulas já prontas – tirando toda a autonomia e liberdade do professor. Tais revistas são de péssima qualidade, apresentando erros grotescos, propondo exercícios patéticos que pouco ou nada contribuem para o avanço dos alunos.
Os índices do IDESP – que somam índice de aprovação de alunos e desempenho na prova do SARESP – estão longe de revelar a realidade das salas de aula no estado de São Paulo. A verdade é que, com a progressão continuada, isto é, a obrigatoriedade de aprovar um aluno de um ano a outro, a menos que este exceda o número de faltas permitidas, é muito fácil manter um índice alto de aprovação de alunos, sem que isso signifique necessariamente que eles possuem as competências e habilidades que deveriam possuir.
Ademais nos resultados do SARESP o que vemos são textos asquerosos que tentam intensificar avanços pequenos, e minimizar atrasos significativos. Ademais o governo tem o mau hábito de atribuir a suas políticas educacionais os méritos dos avanços dos alunos, e lançar apenas ao professor a responsabilidade pelos regressos.
Há um grande número de alunos por sala de aula, o que dificulta o trabalho dos professores, fazendo com que o ensino não tenha a mesma qualidade que poderia ter caso o número de alunos fosse reduzido.
Além disso o governo prometeu que colocaria dois professores por sala na primeira série do Ensino Fundamental I, e isso não é o que temos visto. Ao contrário, o que vemos são PEBs I com 40 crianças de cinco e seis anos sem que haja o prometido professor auxiliar..e não pense que é só nas PEBs I que encontramos esses números absurdos de alunos não!!!
Está claro que o governo pretende com o provão dos ACTs passar a ideia ilusória de que os supostos "professores incompetentes" serão afastados das salas de aula, o que seria um avanço na educação, uma inovação desse governo. Isto porém não passa de mais uma medida para fazer com que o povo acredite que a educação está melhorando graças ao governo Serra. Também é um meio de jogar a responsabilidade pela falência da educação sobre as costas dos professores, classificando-os como incompetentes, para não assumir a parcela farta de culpa do governo tucano que sucateou o ensino.
Quanto a essa parte não é preciso dizer muita coisa. Não é à toa que os colegas apelidaram o vale-refeição de "vale-coxinha". Quem consegue receber o "benefício" sabe que ele é tão vergonhoso quanto o nosso salário. E aí dar mais aulas ou ultrapassar o "limite" de salário para receber o vale-coxinha ou ficar com o vale-coxinha e dar menos aulas? Difícil escolher entre as duas mixarias!!!!
O governador José Serra,do PSDB com claros interesses eleitoreiros, tem veiculado propagandas na mídia que mostram uma realidade falseada da educação paulista. Nessas propagandas o salário dos professores é ótimo, a educação avança vertiginosamente, etc.
Na prática qualquer professor sabe que isso não é verdade.
Freqüentemente somos acusados pela mídia golpista a serviço do PSDB de mercenários, simplesmente porque lutamos por salários dignos. Parece que a imagem que se tem do professor é a mesma do "voluntariado".
Nós professores temos famílias para sustentar, temos contas a pagar, dedicamo-nos não somente dentro da escola, mas também em nossas casas, já que é no lar que nos atualizamos, corrigimos trabalhos, planejamos aulas.
O salário base de um professor hoje não chega a R$ 950,00, o que é muito pouco para um trabalho que exige de nós muito tempo.
FALTA DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA EFETIVAÇÃO
Vem do período da ditadura militar essa insistência em manter professores temporários na rede. Hoje esses professores são parte significativa de todo o efetivo da categoria. O número de temporários ultrapassa os 80.000 professores.
Isso gera algumas dificuldades na hora de aposentar-se, e não dá acesso a alguns benefícios que o efetivo tem.
É verdade que agora – em ano de eleição – o governo realizará um concurso público para efetivação de professores. No entanto o número de vagas é ridículo, pouco mais de 10.000.
O governo, que vez ou outra coloca professores de "reforço", como está acontecendo com os educadores da disciplina de matemática, e que quer demonstrar tanto rigor na contratação de professores com provas eliminatórias, na verdade permite que alunos de faculdade – ainda não formados – bacharéis e tecnólogos – que não passaram em sua graduação por disciplinas relacionadas à prática pedagógica, lecionem tranqüilamente na rede pública.
Filha de Serra violou sigilo de 60 milhões de brasileiros
Filha de Serra fez a maior quebra de sigilo do mundo
Filha do Serra: uma especialista em violação
A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).
Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.
É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.
A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.
Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.
O primeiro "plano de negócios" da empresa era assessorar licitações públicas.
Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !
A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.
Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.
O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.
A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.
O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.
E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.
O Banco Central não fez nada.
A Polícia Federal não fez nada.
O Ministério da Fazenda não fez nada.
O Procurador Geral da República não fez nada.
Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.
A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.
Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.
Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.
Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.
A partir desta edição da CartaCapital, a expressão "violar o sigilo" passa a ser uma ofensa à memória dos brasileiros.
Recentemente, estourou mais um escândalo de corrupção. A chamada "Operação Vampiro" desvendou uma quadrilha que atuava no Ministério da Saúde, nas licitações para a compra de medicamentos. As investigações indicam que "vampiros" da máfia do sangue faziam parte do esquema PC Farias da rede de corrupção de Collor. Porém, a máfia seguiu atuando impunemente. No governo FHC, o ministro José Serra conviveu por quatro anos com os mafiosos sem incomodá-los, enquanto embolsavam R$ 120 milhões por ano. Difícil imaginar que Serra não soubesse de nada do que estava acontecendo sob seu nariz.
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Postado por Helbson de Avila no Página 13 - Sulfluminense em 10/12/2010
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maninho sempre na luta pela verdadeira rádio comunitria
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1 - Conivência com a corrupção