Irrma Passoni: Emissoras comerciais perdem audiência para rádios comunitárias
Maninho, Abraço RJ e nossa marca registrada.www.abracorj.blogspot.com
A região Sul Fluminense foi representada por cinco delegados, eleitos na Conferência Estadual de Comunicação, realizada em outubro de 2009 na UERJ. São eles: Alvaro Britto (diretor do Sindicato dos Jornalistas do RJ); Fabiana Longo (ex-diretora do DCE-UBM); José Roberto Maninho (Abraço-RJ); Beth Rezende (assessora do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda); e Gabriela Misael (assessora da Prefeitura de Barra Mansa). A Confecom também contou com a participação da deputada federal Cida Diogo.
Ao contrário do divulgado pela parte do empresariado que boicotou a Conferência, as propostas aprovadas não sinalizam nem de longe para a volta da censura à imprensa ou qualquer ameaça à liberdade de expressão. Aliás, foram exatamente essas empresas que se recusaram a participar do debate democrático da Confecom as primeiras a apoiar o Golpe Militar de 1964, que implantou no país uma ditadura de 21 anos que tornou a censura uma política de governo, cerceou a liberdade de imprensa e expressão e perseguiu jornalistas e artistas. Na verdade, para elas, a democracia é um discurso de conveniência e a liberdade de imprensa que defendem é a liberdade de empresa.
As propostas aprovadas na Confecom partem do princípio elementar de que a Comunicação é um direito humano como a saúde, educação e moradia e que deve estar a serviço da vida em primeiro lugar. A criação do Conselho Nacional de Comunicação e seus desdobramentos estaduais e municipais; restrição à publicidade infantil; fim dos monopólios e da propriedade cruzada dos meios de comunicação; necessidade do diploma superior para o exercício profissional do jornalismo; universalização da banda larga e inclusão digital; fortalecimento do sistema público de comunicação e incentivo a rádios e TVs comunitárias foram algumas das deliberações que apontam nessa direção, sendo que a maioria delas já é realidade em diversas democracias do mundo.
Comunicadores cariocas reunem mais de mil pessoas na Cinelândia em bloco pelo direito à comunicação. |
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As aulas acontecem na Escola de Comunicação da UFRJ (www.pontaodaeco.org/como-chegar), começam dia 22 de março e irão até o dia 24 de julho de 2010.
Mais informações e inscrições: www.pontaodaeco.org/aulas-na-eco
Publicado em 19/02/2010 por Redação Consciência.Net na seção: Cultura & Comunicação, Março de 2010
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Angelina Basílio, presidente da escola de samba Rosas de Ouro - vencedora do Carnaval de São Paulo este ano - alfinetou a Rede Globo após a conquista do título.
A agremiação teve que mudar o título e parte da letra de seu samba-enredo, intitulado "O Cacau é Show", após pedido da emissora - detentora dos direitos de transmissão do evento - que não permite menção a marcas ou patrocinadores.
Apoiada pela marca de chocolates Cacau Show, a escola alterou a expressão para "cacau chegou". Segundo a Folha Online, Angelina afirmou que continua a favor de parcerias com empresas.
"Há um mês, tive de mudar uma palavra do samba-enredo. Não foi fácil para a comunidade aceitar. Mas, agora, vamos voltar para a letra original. Fizemos um trabalho impecável e vamos levar essa taça para a ponte da Freguesia do Ó [local da sede da escola]. Agora podemos dizer que o cacau é show. A Rosas de Ouro acredita em parceiros", declarou.
--Mais de 66 milhões de internautas brasileiros |
10 de February de 2010 . | |
O Brasil registrou 66,3 milhões de internautas em potencial em 2009, considerando acesso em casa, no trabalho e em locais públicos, informa o Ibope Nilsen Online. Os brasileiros se mantêm na liderança em horas mensais navegadas, em relação aos outros países pesquisados pela Nielsen. Em dezembro de 2009, o Brasil registrou uma média de 44 horas navegadas, superando Estados Unidos (40 horas mensais), Austrália (39 horas) e França (38 horas). ( Fonte: agências nacionais). |
TelaViva News - 04/02/2010
Será objeto de novas polêmicas e batalhas o encaminhamento que será dado às deliberações da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro e que apontou, por votação, centenas de pontos que devem e precisam ser pensados e aprofundados em relação ao setor. Foi isso o que o 9º Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, realizado nesta quinta, 4, pela TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicações da UnB, em Brasília, apontou. Para Evandro Guimarães, vice-presidente de relações institucionais da TV Globo e diretor da Abert (que não participou da Confecom), quase a totalidade das propostas aprovadas pela Confecom já é hoje objeto de análise pelo Congresso Nacional. "Existem 320 projetos de lei que tramitam no Congresso, alguns em estágio avançado, outros ainda aguardando o momento ideal de tramitação, que tratam de questões de comunicações social e telecomunicações. Praticamente todos os pontos levantados pela Confecom são abrangidos por estes projetos", disse Guimarães. "O que eu quero dizer é que já existe um foro adequado para estas discussões, que é o Congresso, e que o Congresso já está trabalhando nesses temas".
Para Frederico Nogueira, vice-presidente da Abra (que também representa os radiodifusores) e diretor executivo do grupo Bandeirantes, a Confecom foi um processo importante de diálogo democrático de onde se tirou um conjunto relevante de propostas. "Agora, o melhor caminho é olhar para aquelas propostas que foram aprovadas por consenso e buscar dar a elas o encaminhamento necessário, seja na forma de projetos de lei, seja cobrando ações do Executivo". A Abra foi, juntamente com a Telebrasil (representando as teles), uma das entidades empresariais que decidiram permanecer na Confecom.
Para Jonas Valente, do coletivo Intervozes, que também participou de maneira intensa dos debates e negociações da Confecom, a conferência chegou a um conjunto de propostas que agora precisam ser separadas entre aquelas exequíveis no curto prazo e aquelas que demandam uma discussão mais aprofundada do modelo. Para ele, a Confecom precisa ter continuidade, pois foi a primeira vez que o debate saiu do âmbito setorial. Algumas das conclusões sugerem uma necessidade de mudança mais profunda na legislação de comunicação, diz Jonas Valente, e outras recomendações podem ser executadas rapidamente pelo Poder Executivo.
Samuel Possebon
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